A densitometria óssea é o exame que vai avaliar e diagnosticar casos de osteoporose ou de doenças que atingem os ossos.
O exame mede a densidade mineral dos ossos – aferida com base na concentração de cálcio – e a compara com valores de referência, considerando a idade e sexo do paciente. Ele detecta a redução de massa óssea precoce e precisamente, e aponta qual tipo de intervenção precisará ser feita.
O exame é realizado por meio de aparelhos que avaliam a coluna lombar, o terço distal do radio e a região próxima ao fêmur – por serem essas áreas as mais sujeitas ao risco de fraturas. Os aparelhos utilizados para realizar o exame são rápidos e o paciente tem uma baixa exposição à radiação. É um teste rápido, pode durar de 5 a 15 minutos. É indolor e não invasivo. Não há a necessidade de preparo especial para a realização do procedimento, apenas se recomenda que o paciente não tome suplementos que contenham cálcio, uma vez que isso pode interferir no resultado, resultando em um diagnóstico errado. O que também pode interferir em um resultado do exame de densitometria óssea é a realização anterior de exames com contrastes, feitos até três dias antes.
A densitometria óssea é indicada principalmente para casos de fatores de risco: mulheres na menopausa, pacientes com osteopenia, pacientes com alterações na tireoide, com histórico familiar de fratura ou de osteoporose, sedentários, fumantes, quem tem doença reumática, doença gastrointestinal ou cálculo renal e pacientes que fazem uso contínuo de corticóides e quem tem hiperparatireoidismo primário.
Mulheres acima de 65 anos e homens acima de 70 anos devem realizar periodicamente o exame.